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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Preconceito... livre-se dele!





Foi o físico alemão Albert Einstein (1879–1955) quem disse que era mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito.

Quem já sofreu algum tipo de preconceito sabe o quanto é terrível. E, todos estão sujeitos a viver esse tipo de experiência em algum momento da vida.


Preconceito é um conceito ou opinião formado antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos. A ele estão vinculados a intolerância, o ódio irracional, a aversão a outras raças, credos, classes sociais, religiões etc. (...)


A discriminação gerada pelo preconceito pode afetar a vida de um indivíduo, de um grupo e de uma sociedade inteira.


Antigamente, uma pessoa era discriminada e não podia fazer nada. Ainda bem que hoje em dia existem leis como a de no 7.716 aprovada em 1989, que pune a discriminação.


Há vários casos na história de preconceitos que foram levados ao extremo, como a perseguição aos judeus liderada por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.


Por outro lado, pessoas como Rosa Parks se levantaram contra a segregação racial nos Estados Unidos que culminou com um movimento pacífico, um protesto nacional de boicote aos ônibus realizado pelos afro-americanos em Montgomery, no Alabama.


Mas, o que leva às pessoas a manifestarem o preconceito? No fundo, o preconceito está ligado à arrogância. Um indivíduo arrogante tende a ser egoísta e a considerar-se superior aos outros.


Entretanto, o Budismo de Nitiren Daishonin considera todos os seres humanos iguais por serem dotados da nobre condição de vida do estado de Buda. Sendo assim, todos devem ser respeitados ao máximo. Essa é a essência do humanismo budista.


O presidente Ikeda observou: “Se existe alguma diferença entre as pessoas, então, essa diferença está somente nas suas realizações. O diferencial está em qual dos dez mundos se baseiam as suas ações — se são ações de um Bodhisattva da Terra ou se são de alguém no estado de Animalidade.” (Brasil Seikyo, edição no 1.235, 24 de julho de 1993, pág. 3.)


Muitas vezes, as pessoas são preconceituosas e nem se dão conta disso.


Para demonstrar como isso acontece, um grupo de cientistas fez uma interessante experiência. Eles colocaram cinco macacos em uma jaula. No centro da jaula havia uma escada e em cima dela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Passado algum tempo, quando um dos animais ia subir a escada, era agredido pelos demais. Com o tempo, nenhum deles se atrevia a subir. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos e repetiram o procedimento. Aos poucos, eles foram substituindo outros até não restar nenhum do grupo inicial. Mas, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, o grupo de macacos continuava a agredir aquele que tentasse chegar às bananas.


Se fosse possível perguntar a algum dos macacos porque batiam naquele que tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...”


Existem frases famosas extremamente preconceituosas, como por exemplo: “Mulher no volante, perigo constante”, “Todo índio é preguiçoso”, “Meninos não choram”, “Toda loira é burra” e “Lugar de mulher é na cozinha”.


Mas, ninguém nasce com preconceitos. Da mesma forma que se aprende a valorizar negativamente as diferenças e a usar palavras preconceituosas, pode-se também aprender a reconhecer as diferenças humanas como uma expressão da própria natureza.


Portanto, é possível quebrar preconceitos, principalmente quando ainda se é jovem e possui a mente e o coração abertos a novas experiências. Encontrar novas maneiras de se expressar pode parecer insignificante, mas com certeza, fará uma grande diferença para aqueles que se sentem agredidos por elas. A sociedade agradece.


Fonte: Revista  TERCEIRA CIVILIZAÇÃO, EDIÇÃO Nº 415

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